Senador Omar lidera bancada em reunião com prefeitos sobre recuperação de rodovias federais no Amazonas

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Recursos para a saúde no interior do Amazonas também foi pauta levada por prefeitos

O líder da Bancada Federal do Amazonas, Omar Aziz (PSD-AM), se reuniu com os parlamentares do Estado e prefeitos de municípios amazonenses na tarde desta terça-feira (7), quando trataram da necessidade de urgência na recuperação e andamento das obras na BR-319. A restauração e pavimentação da rodovia tem levantado polêmicas e discussões por suas implicações socioambientais, mas a situação se agravou com o desabamento de duas pontes no ano passado, que causou mortes e isolou ainda mais os moradores da região.

Segundo o senador Omar, as duas pontes que serão construídas já tiveram dispensa de licitação aprovada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no entanto até o momento não há um projeto executivo. “Não dá para a gente resolver essa situação sem ter o projeto executivo e estabelecer um prazo de execução das obras. Será preciso finalizar a demolição da estrutura atual, remover todo o entulho, para então começar as obras das duas pontes”, ressaltou o senador.

Participaram do encontro os prefeitos de Autazes (Andreson Cavalcante), do Careiro Castanho (Nathan Macena), do Careiro da Várzea (Pedro Duarte), do Manaquiri (Jair Souto) e de Nova Olinda (Jesus Evaristo). De acordo com o presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Anderson Sousa, atualmente são mais de 180 mil famílias prejudicadas no trecho de influência da BR-319; que sofrem com a falta de abastecimento de combustíveis, de mercadorias e de transporte para pessoas que precisam se deslocar para atendimento médico.

O senador Omar Aziz destacou também que os prefeitos participaram da reunião em Brasília para tratar de recursos para a saúde, que é uma demanda comum das cidades do Amazonas. “Os parlamentares historicamente repassam recursos para saúde, mas vivemos em um momento diferente; discutimos ainda a municipalização dos hospitais e a necessidade das prefeituras devolverem a gestão desses equipamentos para o Estado, pois o Estado é quem precisa arcar com média e alta complexidade”, pontuou Omar.

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