Em entrevista ao Direto ao Ponto, presidente nacional do PP, que terá André Fufuca (PP-MA) no Ministério do Esporte, afirmou que partido criará diretrizes para evitar que quadros da legenda votem a favor do Planalto
Ciro Nogueira é presidente do Partido Progressista (PP), e esta em seu segundo mandato com senador. O parlamentar, de 54 anos, é natural de Teresina, e descende de uma tradicional família da política; seu avó, Manoel Nogueira Lima, foi prefeito de Pedro II, nomeado logo após a Revolução de 1930; seu pai, foi deputado federal por dois mandatos; além de outros familiares que ingressaram na política.
Formado em Direito pela PUC-Rio, Ciro Nogueira foi filiado ao antigo PFL, e estreiou como deputado Federal em 1994, aos 26 anos, e foi reeeleito em 1998. Em 2000, ingressou no PP, em 2006 foi leito para o quarto mandato na Câmara dos Deputados. Já em 2010, ele conquista o mandato de Senador pela primeira vez pelo Piaui.
No governo de Jair Bolsonaro, Ciro exerceu o cargo de ministro da Casa Civil. Em entrevista ao programa “Direto ao Ponto”, o senador disse que a reforma ministerial não influenciará a governabilidade, porque “hoje nós temos uma base política que não tem a menor identidade com o governo Lula”.
“Um parlamentar ao votar, recebe criticas ou elogios de sua base. Antigamente, no primeiro mandato de Lula não sabiam nem em quem votava”. Ele ainda contou que vai pro a criação de diretrizes para evitar que quadros da legenda votem a favor do Planalto, “Na próxima semana, nós vamos reunir o partido, e vamos montar 11 clásulas pétreas, em que os parlamentares não podem votar em hipótese alguma. Não vão votar tendo cargo, ou não tendo cargo. E a principal dela é aumento de carga tributária. Então, não adianta ter cargos, porque não vão ter esse votos”. Sobre as últimas eleições, ele fala que não foi Lula quem ganhou, mas nós perdemos, por vários erros”, e ainda disse que “quem vai decidir a próximas eleições são o centro”.
+++++++