O deputado federal Alfredo Pereira do Nascimento (PR) e o deputado federal Milton Antônio Casquel Monti (PR) foram citados pelos delatores Benedicto Barbosa da Silva Jùnoir, José de Carvalho Filho, João Antônio Pacífico Ferreira e Paulo Falcão e são suspeitos de terem recebido repasses não contabilizados.
Segundo José de Carvalho Fillho, Nascimento, então ministro dos Transportes, e Monti participaram de uma reunião com empreiteiros para discutir temas ligados à Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias.
Na reunião, fora pedido uma “ajuda financeira” de R$ 200 mil a cada uma das empresas presentes. De acordo com o delator, o repasse ocorreu em 2006.
Além disso, segundo os delatores, um acordo entre as empresas teria beneficiado diversos agentes do DNIT e levado ao repasse de R$ 300 mil ao deputado federal Inocêncio Oliveira (PR).
O ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato, autorizou a instauração de inquérito contra os deputados Nascimento e Monti.
A abertura dos inquéritos não implica culpa dos investigados. A partir da decisão, os investigadores e os advogados apresentam provas para determinar se há indício de autoria do crime ou não.
Depois disso, o Ministério Público decide se apresenta uma denúncia ou pede o arquivamento do inquérito. Se a denúncia for apresentada e aceita pelo Supremo, o investigado se torna réu e passa a ser julgado pelo tribunal.
Alfredo é um dos 48 políticos investigados na Lavajato
O jornal Folha de São Paulo publicou na manhã de hoje, 23, a lista dos 48 políticos investigados na Operação Lavajato.
Veja a lista completa no link do jornal Folha de São Paulo que disponibilizamos abaixo: